“Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não Violência”


A Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou o ano 2000 como o “Ano Internacional por uma Cultura de Paz” e a UNESCO é a responsável pela coordenação das atividades de comemoração. Um grupo de Prêmios Nobel da Paz redigiu, em Paris, em 04.03.99, o

“Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não Violência”

Compromisso com a cultura de paz:

Reconhecendo a minha cota de responsabilidade para com o futuro da humanidade, especialmente para com as crianças de hoje e das gerações futuras, eu me comprometo, em minha vida diária, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região, a:

§  Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito;

§  Praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os grupos, mas desprosivos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes;

§  Compartilhar meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de generosidade, visando ao fim da exclusão, da injustiça e da opressão política e econômica;

§  Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, à difamação e à rejeição do outro;

§  Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da natureza no planeta;

§  Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a construir novas formas de solidariedade.

Primeiros assinantes: Adolfo Peraz Esquivel, Carlos F. X. Belo, Dali Lama, David Trimble, Desmond M. Tutu, Jose R. Horta, Joseph Roblat, Elie Wiesel, Mairead Maguire, Mikhail S. Gorbachev, Nelson Mandela, Norman Bortaug, Rigoberta Menchu Tum, Shimon Peres.



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